HOMENAGEM A MEIMEI - ORAÇÃO DA MIGALHA
SENHOR!
Quando alguém estiver em oração, referindo-se à caridade,
faze que esse alguém me recorde, para que consiga igualmente ajudar em teu nome.
Quantas criaturas me fitam indiferentes, e quantas me abandonam por lixo imprestável...
dizem que sou moeda insignificante, sem utilidade para ninguém;
contudo, desejo transformar-me na gota de remédio para a criança doente.
Atiram-me à distância, quando surjo na forma do pedaço que sobra à mesa;
no entanto, aspiro a fazer ainda, a alegria dos que choram de fome.
Muita gente considera que sou trapo velho para o esfregão, mas anseio agasalhar os que atravessam a noite de pele ao vento...
outros alegam que sou resto de prato para a calha do esgoto, mas encontrando mãos fraternas que me auxiliem, posso converter-me na sopa generosa, para alimento e consolo dos que jazem sozinhos, no catre do infortúnio, refletindo na morte.
Afirmam que sou apenas migalha e, por isso, me desprezam... talvez não saibam que, certa vez, quando quiseste falar em amor, narraste a história de uma dracma perdida e, reportando-te ao reino de deus, tomaste uma semente de mostarda por base de seu destino.
Faze, senhor, que os homens me aproveitem nas obras do bem eterno.... e, para que me compreendam a capacidade de trabalhar, dize-lhes que, um dia , estivemos juntos em Jerusalém, no templo de Salomão, entre a riqueza dos poderosos e as jóias faiscantes do santuário, e conta-lhes que me viste e me abençoastes, nos dedos mirrados de pobre viúva na feição de um vintém.
faze que esse alguém me recorde, para que consiga igualmente ajudar em teu nome.
Quantas criaturas me fitam indiferentes, e quantas me abandonam por lixo imprestável...
dizem que sou moeda insignificante, sem utilidade para ninguém;
contudo, desejo transformar-me na gota de remédio para a criança doente.
Atiram-me à distância, quando surjo na forma do pedaço que sobra à mesa;
no entanto, aspiro a fazer ainda, a alegria dos que choram de fome.
Muita gente considera que sou trapo velho para o esfregão, mas anseio agasalhar os que atravessam a noite de pele ao vento...
outros alegam que sou resto de prato para a calha do esgoto, mas encontrando mãos fraternas que me auxiliem, posso converter-me na sopa generosa, para alimento e consolo dos que jazem sozinhos, no catre do infortúnio, refletindo na morte.
Afirmam que sou apenas migalha e, por isso, me desprezam... talvez não saibam que, certa vez, quando quiseste falar em amor, narraste a história de uma dracma perdida e, reportando-te ao reino de deus, tomaste uma semente de mostarda por base de seu destino.
Faze, senhor, que os homens me aproveitem nas obras do bem eterno.... e, para que me compreendam a capacidade de trabalhar, dize-lhes que, um dia , estivemos juntos em Jerusalém, no templo de Salomão, entre a riqueza dos poderosos e as jóias faiscantes do santuário, e conta-lhes que me viste e me abençoastes, nos dedos mirrados de pobre viúva na feição de um vintém.
MEIMEI
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